Que é UX em aplicativos bancários?
A consolidação dos serviços de gestão digital durante a pandemia representou uma aceleração no processo de migração da maioria das atividades para o ambiente online. E embora a tecnologia necessária para sustentar essa transição não seja nova, sua aplicação comercial requer certos parâmetros de design que considerem a usabilidade, rapidez e agilidade das operações..
Isso é o que é conhecido como experiência do usuário ou UX, por suas siglas em inglês — user experience. Trata-se de uma disciplina dentro do design da informação que considera as expectativas dos usuários em sua interação com aplicativos, plataformas ou qualquer tipo de interface de gestão. Tal tarefa tem como propósito estabelecer critérios de usabilidade e efetividade que sejam cada vez mais satisfatórios.
Segundo o Digital Sentiment Survey, elaborado pela McKinsey & Co., Espanha ocupa o sétimo lugar na integração digital bancária em 2022 na Europa. As interações digitais representam 73% do total das operações bancárias. No entanto, os dados do relatório também indicam que o nível de satisfação dos clientes diminuiu quatro pontos em relação a 2021, especificamente no que diz respeito à UX.
Melhorar a UX de aplicativos bancários
Melhorar a experiência de uso requer conhecer muito bem o usuário e os tipos de processos que este realiza online; desde as operações mais comuns, onde pretende encontrar as informações que busca, ou o que acontece quando não as encontra. Nesse sentido, é fundamental simplificar a informação, recorrer a elementos visuais claros e considerar os diferentes suportes de acesso.
Análise do perfil do usuário
O primeiro fator a considerar no que diz respeito ao design da experiência de uso é o perfil do usuário. De fato, uma análise detalhada de suas características — idade, idioma, interesses — é fundamental para definir como ele navegará em um determinado aplicativo ou plataforma. Essa plataforma deve satisfazer as expectativas de velocidade e desempenho operacional.
Quanto melhor for estabelecido o perfil do usuário e suas características particulares, melhor será o resultado em relação ao design dos aplicativos. A ideia por trás disso é que o usuário responda de maneira instintiva ao design da informação: ele deve encontrar o que está procurando antes de saber que está procurando, e o aplicativo deve antecipar suas necessidades.
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Simplificar a informação
Uma vez estabelecidos os diferentes perfis de usuários que utilizarão o aplicativo e que servirão como variáveis para medir seu desempenho, devemos estabelecer um critério estrito para determinar o tipo de informação a incluir e as operações principais às quais se terá acesso. Nesse sentido, a interface não deve ser saturada com muitas informações nem carregada visualmente.
O mais eficaz para reduzir a carga de informações irrelevantes é elaborar um mapa de navegação de cada seção do aplicativo. Isso permite determinar o que o usuário pretende encontrar em cada uma e antecipar as respostas que podem ser mais satisfatórias. Os padrões de leitura e intenções de busca permitirão guiar a atenção do usuário e obter uma melhor experiência de uso.
Aspecto visual e design gráfico
Quanto a este ponto, a maioria dos designers de UX considera que é melhor reduzir a poluição visual do aplicativo para não sobrecarregar de estímulos desnecessários a atenção do usuário. Nesse sentido, devem ser estabelecidas hierarquias definidas por meio de cores complementares — não mais que três —, a tipografia e suas variantes, os espaços em branco e o equilíbrio de objetos como botões, caixas e listas.
O design visual da informação deve se orientar para a navegação tanto para um usuário recorrente quanto para um que utiliza o aplicativo pela primeira vez. Uma boa maneira de guiar o usuário pode ser por meio de efeitos visuais de sinalização que permitam localizar a informação que está buscando ou sanar as dúvidas.
Experiência do usuário em diferentes dispositivos
Finalmente, por sua própria natureza, os aplicativos e plataformas de gestão online podem ser usados através de diferentes dispositivos. Isso representa uma experiência de uso na qual o usuário se encontra em diferentes situações em que prioriza certas operações em vez de outras.
Nesse sentido, o aplicativo deve ser trabalhado de forma integral e considerar as diferentes formas em que o usuário pode utilizá-lo. Os fatores mencionados não responderão da mesma forma ao formato vertical de um dispositivo móvel do que no caso de uma tela de computador. Portanto, o aspecto visual deve considerar a experiência de uso dos diferentes dispositivos.
Tendo em conta a consolidação da gestão em linha e a banca digital, as noções de usabilidade e experiência de uso representam um fator determinante para os aplicativos. Precisamente por isso, é fundamental aplicar um design eficaz de UX em aplicativos bancários para melhorar o desempenho comercial.